15 - 07/09/68 - Eduardo Custódio de Souza -
Soldado PM – SP
Morto, com sete tiros, por terroristas de
uma organização não identificada quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.
16 - 20/09/68 - Antônio Carlos Jeffery - Soldado
PM – SP
Morto a tiros quando de sentinela no
quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco.
Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular
Revolucionária. Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira; Onofre Pinto; Diógenes José
Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como o Diógenes do PT, ex-auxiliar
de Olívio Dutra no Governo do RS.
Herói na guerra com o Vietnã, veio ao
Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares
Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um "Tribunal
Revolucionário", composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular
Revolucionária), Onofre Pinto
(Augusto, Ribeiro, Ari), João
Carlos Kfouri Quartin de Morais (Manéco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler
à morte, porque ele "seria um agente da CIA". Os levantamentos da rotina
de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). O capitão Chandler
quando retirava seu carro da garagem para seguir para a Faculdade, foi
assassinado, friamente, com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de
revólver, na frente da sua esposa Joan e de seus 3 filhos. O grupo de execução
era constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira
(Luis, Leonardo, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).
Por que mataram meu pai?
Escrito por jo.ustra
23 Maio 2013
Entrevista com o filho do Capitão Charles Rodney Chandler
Morando na Flórida, pai de três filhos, bancário, Todd Chandler
concedeu entrevista a ZH sobre o assassinato do Capitão do Exército
americano Charles Chandler, em São Paulo, há 37 anos:
Zero Hora - O que o senhor
lembra do crime?
Todd Chandler - Lembro
os sons dos tiros e de correr para fora de casa para testemunhar os últimos
momentos. Eles atiraram no meu pai quando ele estava dando marcha a ré no
carro.
ZH - Como sua família
enfrentou a tragédia?
Todd - Voltamos para os
Estados Unidos em um avião militar, com o corpo. Minha mãe ficou
profundamente afetada. Isso ainda assombra ela.
ZH - Como o senhor superou a morte do pai?
Todd - Nunca superei. Na
medida em que cresci e soube de mais detalhes do evento e sobre os
participantes dele, fiquei com
muita raiva. Se acontecesse hoje, as consequências seriam drasticamente
diferentes.
ZH - Como é a imagem de Chandler no seu país?
Todd - O mais surpreendente
é que, fora da família, ninguém parece lembrar do meu pai. Se o fato
acontecesse hoje, certamente seria um acontecimento internacional.
ZH - Como o senhor cultiva a memória de seu
pai?
Todd - Vejo ele todos os dias.
As pessoas falam que pareço com ele. Então, quando me olho no espelho, tento
imaginar como seria se ele estivesse vivo e bem na minha idade.
ZH - Como era o seu pai, a
carreira militar dele?
Todd - Meu pai nasceu e foi criado numa cidade
muito pequena da Louisiana. Sua família ainda vive nessa área. Eles eram
considerados relativamente pobres, e a família tirava seu sustento da
agricultura. Quando ele foi aceito em West Point, foi uma honra tremenda
para a família e para toda a cidade. Ele fez carreira nas forças armadas e
serviu em diferentes países. Acho que chegamos ao Brasil em 1966 ou 1967.
ZH - Qual era a missão do seu
pai no Brasil?
Todd - Não havia missão alguma.
Pensem nisso: os EUA jamais mandariam a família civil com um oficial que
estivesse em qualquer tipo de missão. Meu pai era um estudante. Não tenho a
mínima ideia de por que ele foi o alvo.
ZH - Como o senhor se sente ?
Todd - Sei que as coisas eram
diferentes naquela época, mas adoraria ter a chance de perguntar: "por
quê"? Não entendo por que eles tinham de levar meu pai e deixar a minha
família destruída. Todos os dias algo me lembra que um homem foi morto sem
razão e que, em sua maioria, os assassinos ficaram impunes. Charles Rodney
Chandler"
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No início de outubro/68, um "Tribunal
Revolucionário" condenou o capitão Chandler à morte, porque ele
"seria um agente da CIA". O "tribunal vermelho"
era composto pelos dirigentes da VPR - Vanguarda Popular Revolucionária:
Pedro Lobo de Oliveira
Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari)
João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Manéco)
Ladislas Dowbor (Jamil)
Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram
realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). O grupo de
execução era constituído pelos terroristas:
Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio);
Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo,
Pedro);
Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito)
Abaixo, o depoimento de Pedro Lobo de Oliveira, assumindo e detalhando o crime, transcrito do livro A Esquerda Armada no Brasil, de Antônio Caso /Prêmio Testemunho 1973 da Casa de Las Américas/ Cuba- Moraes Editora - ed.1976 - Lisboa/ Portugal).
“Chandler cruzou o portão e ganhou a calçada, ainda em
marcha atrás. Antes que a carrinha (sic) alcançasse a rua, coloquei o Volks
de tal modo que bloqueava a passagem do veículo de Chandler pela sua parte traseira, impedindo-o de continuar
a marcha. Nesse instante um dos meus companheiros saltou do Volks, revólver
na mão, e disparou contra Chandler.
Quando soaram os primeiros disparos, Chandler deixou-se cair
rapidamente para o lado esquerdo do banco. Evidentemente estava ferido.
Mas eu, que estava extremamente atento a todos os seus movimentos, percebi que ele não tombara
somente em consequência
das feridas. Foi um ato instintivo de defesa, porquanto se moveu com muita
rapidez.
Quando o primeiro companheiro deixou de disparar, o outro se aproximou com a metralhadora INA e deferiu-lhe uma rajada. Foram 14 tiros. A 15ª bala não deflagrou e o mecanismo automático da metralhadora deixou de funcionar. Não havia necessidade de continuar disparando - Chandler já estava morto...”
Quando o primeiro companheiro deixou de disparar, o outro se aproximou com a metralhadora INA e deferiu-lhe uma rajada. Foram 14 tiros. A 15ª bala não deflagrou e o mecanismo automático da metralhadora deixou de funcionar. Não havia necessidade de continuar disparando - Chandler já estava morto...”
“... Quando recebeu a rajada de metralhadora emitiu
uma espécie de ronco, um estertor, e então demo-nos conta de que estava
morto. Nesse momento eu lançava à rua os impressos que esclareciam ao povo
brasileiro das nossas razões para eliminar Charles Chandler...” Os folhetos concluíam com as
seguintes consignas:
“O DEVER DE TODO O REVOLUCIONÁRIO É FAZER A
REVOLUÇÃO! CRIAR DOIS, TRÊS, MUITOS VIETNAMES...”
“Consideramos desnecessária cobertura armada para aquela ação.
Tratava-se de uma ação simples. Três combatentes revolucionários decididos são suficientes para realizar uma ação de justiçamento
nessas condições. Considerado o nível em que se encontrava a repressão,
naquela altura, entendemos que não era necessária a cobertura armada.”
Era essa a forma usada pelos criminosos da esquerda
revolucionária para desestabilizar o regime militar e tomarem o poder,
implantando uma ditadura do proletariado. Assassinar com crueldade era o dia-a-dia
desses sanguinários combatentes do marxismo-leninismo.
Todos esses criminosos foram indenizados com vultosas
quantias e são considerados como "heróis que lutavam pela
democracia".
Na história oficial , que a
Comissão da Verdade apresenta à sociedade, os crimes praticados por esses
e outros terroristas
serão varridos para baixo dos tapetes vermelhos
dos órgãos do governo. "O Direito à Memória e a verdade",
prometido à sociedade, será apresentar os agentes do
Estado, que lutaram para que eles não implantassem uma ditadura
comunista, como torturadores e assassinos desses "heróís".
HOJE:
Diógenes José de Carvalho Oliveira, também
conhecido como Diógenes do PT, na década de 90 ingressou nos quadros do PT/RS,
sempre assessorando seus líderes mais influentes. Diógenes foi o Presidente do
Clube de Seguros da Cidadania de Porto Alegre, órgão encarregado de coletar
fundos para o PT.
João Carlos Kfouri Quartin de Morais é,
atualmente Professor Titular de Filosofia e Ciências da UNICAMP e,
Ladislas Dowbor Professor Titular de
Economia da PUC/SP e trabalha no Instituto de Economia da UNICAMP. Saiba mais
em Recordando a História/Justiçamentos
Fontes:
- GORENDER, Jacob. Combate nas Trevas - Editora Ática.
- Projeto Orvil.
- CASO, Antônio. A Esquerda Armada no Brasil - 1967/1971 -
Moraes Editores.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirrsrs esse charles ai se fudeu, pagava de fodao, falava que torturava uma galera no vietna, que veio pro brasil ensinar a pratica de tortura... N deu nem p contar historia, tomou logo um na cara HAHAH
ResponderExcluirBrasileiro é raça mais porca, do mundo!
ExcluirO ódio é o imperador do reino dos sociopatas.
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