11 - 27/06/68 - Nelson de
Barros - Sargento PM – RJ
12 – 27/06/68 - Edson Luís de
Lima Souto – Estudante Secundarista
13 - 27/06/68 - Noel de Oliveira Ramos - Civil - RJ
Alguns acham que, em 1968,
movimentos de estudantes organizaram-se voluntariamente para protestar contra o
regime militar, pedindo reformas universitárias e secundaristas. Mentira! Era
um movimento orquestrado internacionalmente por comunistas, que infiltravam
agentes pagos, desde lá de fora, entre os estudantes, para insuflarem e
coordenarem tais movimentos ’reivindicatórios’, que, aliás, alimentavam
discursos com fortes tendências ‘anti-imperialistas’ norte-americanas e
enalteciam os regimes comunistas mundo afora. Estas manifestações aconteceram
em Paris, em Londres, em diversas cidades dos EUA e em uma série de outras
grandes cidades do mundo. É bom lembrar que o ano de 1968 foi marcado por uma
série de atentados terroristas pelo país.
Um daqueles
agentes comunistas líderes estudantis brasileiros? José Dirceu, então presidente
da União Estadual dos Estudantes de São Paulo e confesso agente da inteligência
cubana. Este mesmo que, hoje, você conhece por ser um dos líderes da quadrilha
‘bolchevique’ que assaltou o Brasil, em nome de um projeto de poder que, a
partir da Cuba de Fidel, pretendia fazer dos Continentes Sul e Centro
americanos um grande bloco comunista.
Bem, tais movimentos
organizaram diversas passeatas no período conhecido como "As Jornadas de
Junho". Na verdade, foram 8 meses de passeatas e de protestos, que infernizaram
a vida - e feriram dezenas - de cidadãos nas cidades e que acabaram somente com
o Ato Institucional n°5, baixado para que esse inferno baderneiro tivesse fim.
E, sim, você que está lendo isso hoje já viu algo parecido acontecer, durante as manifestações de junho de 2013, aqui no Brasil, nas quais os black-blocs quebravam patrimônio público e privado, atacavam policiais com pedras, paus e coquetéis molotov, até que acabaram por assassinar um cinegrafista da Rede Bandeirantes de Televisão.
Voltando às Jornadas de Junho,
em 19/06/68, cerca de 800 estudantes, liderados pelo ‘líder estudantil’
Wladimir Palmeira, tentaram tomar de assalto o edifício do Ministério da
Educação e Cultura, no Rio de Janeiro. No dia seguinte, cerca de 1500
estudantes invadiram e ocuparam a Universidade Federal do Rio de Janeiro, na
Avenida Pasteur, fazendo com que professores e membros do Conselho
Universitário passassem por vexames, obrigando-os a sair por uma espécie de
corredor polonês formado por centenas de estudantes.
No dia 21/06/68, também ao
meio dia, foi realizada nova passeata no centro do Rio. Conhecida como a
"Sexta feira Sangrenta", foi marcada por brutal violência. Cerca de
10 mil pessoas - os estudantes e populares - ergueram barricadas, incendiaram
carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada
americana e as tropas da Polícia Militar. No final do dia, mais de 10 mortos e
centenas de feridos. Entre eles estava o sargento da Polícia Militar Nelson de Barros que
veio a falecer no dia 27/06/68. A violência estudantil continuou no dia 22,
quando tentaram, sem sucesso, ocupar a Universidade de Brasília, (UNB), e no
dia 24, em São Paulo, quando realizaram uma passeata no centro da cidade,
depredando a Farmácia do Exército, o City Bank e a sede do jornal "O
Estado de São Paulo". No dia 26, no Rio de Janeiro ocorreu a
"Passeata dos Cem Mil".
O ano de manifestações estudantis
foi realmente ‘aberto’ graças a um motivo muito sério, e provocador de
sentimento de solidariedade por parte da sociedade, é claro: o assassinato do
estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto atribuído à PM-RJ, ocorrido a 27
de março de 1968. Mentira! Elio Gaspari, autor de três livros que falam sobre o
período da ‘ditadura militar’, SOB O OLHAR DA ESUQERDA A QUE O PRÓPRIO AUTOR SE
ENQUADRA, desmentiu esta estória de que a PM teria matado o estudante!
Aos fatos.
Edson Luís de Lima Souto,
nascido e criado em Belém, havia mudado-se para o Rio de Janeiro para fazer o
segundo grau no Instituto Cooperativo de Ensino, que funcionava no restaurante
Calabouço. Em 28 de março de 1968, os estudantes estavam organizando uma
passeata-relâmpago para protestar contra a alta do preço da comida no Calabouço.
Por volta das 18 horas, a Polícia militar chegou ao local e dispersou os
estudantes que estavam na frente do complexo. Os estudantes se abrigaram dentro
do restaurante e responderam à violência policial utilizando paus e pedras.
Isso fez com que os policiais recuassem e a rua ficasse deserta. Quando os
policiais voltaram, tiros começaram a ser disparados do edifício da Legião
Brasileira de Assistência, o que provocou pânico entre os estudantes e os
policiais, que acabaram por invadir o restaurante. Durante a invasão, dois
estudantes morreram: Edson Luís (morto com um tiro a queima roupa no peito) e
Benedito Frazão Dutra (chegou a ser levado ao hospital, mas também morreu). O
comandante da tropa da PM, aspirante Aloísio Raposo, foi acusado de ter atirado
e matado Edson Luís. E assim permaneceu-se acreditando até que Elio Gaspari
revelasse a verdade!
"A
Parcialidade Escancarada”
MÍDIA
SEM MÁSCARA, ANO 1, NÚMERO 6, 12 DE DEZEMBRO DE 2002
Carlos
Ilich Santos Azambuja - 11.12.02
Acabei
de ler os dois volumes escritos por Elio Gaspari (A Ditadura Envergonhada e A
Ditadura Escancarada) nos quais ele se propôs reconstituir cerca de dez anos
da História do Brasil, desde o governo João Goulart até o final da Guerrilha
do Araguaia, em 1974. Analisou a área política dos governos militares, a
chamada “repressão” e as esquerdas de todos os matizes, dando ênfase à
esquerda armada dos “anos de chumbo”, conforme ele diz.
Valeu-se
de arquivos pessoais de diversas personalidades, fundamentalmente dos
arquivos do general Golbery e de seu secretário, capitão Heitor. Entrevistou
dezenas de pessoas, da direita, do centro, da esquerda e da extrema esquerda.
Quando da Revolução de março de 1964, Elio Gaspari, aluno da Faculdade
Nacional de Filosofia, no Rio de Janeiro, era membro do PCB, conhecido como
“Elio Parmegiani”.
Em seu
livro, narra em detalhes a morte do estudante Edson Luiz, no restaurante do
Calabouço, ocorrida em 27 de março de 1964. Detalhes tão precisos como se ele
estivesse lá, assistindo a tudo. Não estava. Tanto não estava que escreveu
que o fato ocorreu “a três quarteirões do hospital da Santa Casa”. Outra
inverdade. Do restaurante ao hospital bastava atravessar a Rua Santa Luzia.
Eu estava lá e vi.
No entanto, na Faculdade Nacional de Filosofia, Rio de Janeiro, de
onde era aluno, narra a morte, a tiro de revólver disparado por um seu
colega, de um estudante da mesma Faculdade. E só. Por que Gaspari, um historiador,
evita dizer o nome desse seu colega, de Faculdade e de partido, que disparou
a arma? Esse é um segredo de polichinelo, embora jamais o autor da morte
tenha sido processado por esse crime. Seu nome? Apenas as iniciais, pois não
desejo prejudicá-lo, onde quer que esteja. Assim, aquilo que ele julga que
ninguém sabe, ele vai saber que eu sei: ACFPP.
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13
- Noel de Oliveira Ramos - Civil - RJ
Morto
com um tiro no coração, em conflito na rua. Estudantes
distribuíam no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as
agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante
da VPR, conhecido como "Juliano" ou "Julião" infiltrado no
movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande
maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando,
atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo
Siqueira.
Parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDoente mental!
ResponderExcluirridiculo. nossa historia nao deve ser tornada em teoria da conspiração.
ResponderExcluirVdd sufocada
ResponderExcluirVocê ê um demente total.
ResponderExcluirExcelente texto. Não se deixe abalar pelos comentários contrários, pois a verdade no início dói, depois vem a frustração por terem sido usados como massas de manobra, mas no futura trará paz.
ResponderExcluirNunca li tanta merda na minha vida
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